domingo, 12 de agosto de 2012

TEXTOS CRIADOS A PARTIR DE PROVÉRBIOS


CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA TURMAS CORREÇÃO DE FLUXO
LÍNGUA PORTUGUESA
“SABERES NECESSÁRIOS A PRÁTICA EDUCATIVA”
Nossa Vida
O sol nasce para todos, mas algumas pessoas não conseguem perceber o nascer do sol e acabam desperdiçando algumas oportunidades e acabam  esquecendo daquele velho ditado “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”. Às vezes as pessoas não percebem que “devagar se vai ao longe”. Quando a oportunidade que surge não é a esperada, pensamos “Nada como um dia após o outro”, nem sempre o que desejamos é o ideal. Devemos lembrar de que não podemos pular etapas na nossa vida porque “não se faz uma omelete sem quebrar os ovos”.
Durante a caminhada da vida encontraremos muitos obstáculos que teremos que vencer “não há rosas sem espinhos”. Deus nos proporciona momentos únicos que servem como aprendizado, porém nunca estamos satisfeitos, queremos sempre mais e esquecemos que “cavalo dado não se olha os dentes”.
“A mais longa jornada começa com um primeiro passo”, nunca devemos desistir de nossos sonhos por mais longe e difícil que ele esteja. “A confiança é planta de crescimento lento”, vale lembrar de que se tivermos confiança, aos poucos atingiremos as nossas metas e objetivos.
Sejamos confiantes, pois “quem espera sempre alcança”. Aproveitamos as oportunidades que nos são dadas, pois elas podem não se repetir e lembremos-nos do provérbio “Não ponha o chapéu onde a mão alcança”, para não se iludir, não cansar.

Equipe: Gislaine, Beatriz e Juci

 
 Numa Cidadezinha Qualquer
Numa cidadezinha qualquer morava um jovem casal. O homem era um serralheiro muito respeitado na cidade. A mulher, uma simples dona de casa. Ela vivia lhe pedindo que consertasse a grade do portão que havia quebrado. Ela insistia, pois pensava que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Porém, o marido sempre com a desculpa que não tinha tempo e que amanhã o faria, pois queria fazer bem feito e que “a pressa é inimiga da perfeição”. Por outro lado, a mulher rebatia:
 ___    É assim mesmo, “casa de ferreiro, espeto de pau”.
E assim a vida seguia ...
            Um belo dia, a mulher já cansada de esperar resolveu aprontar uma para o marido. Foi numa serralheria concorrente e comprou um portão, o mais barato que havia.
            Quando o marido se deu conta, o portão já estava instalado, porém de maneira grosseira, de forma que nem fechava direito. Ele então pergunta à mulher:
___ O que é aquilo?
A mulher toda orgulhosa responde:
___ É o portão novo que eu comprei, e bem baratinho. Mais barato que os seus!
O marido, cheio da razão, fala:
___ Pois é, “o barato sai caro”, pois agora vou ter que gastar para arrumá-lo.
            Acrescenta ainda que ela não deveria ter ido justamente no concorrente mais desonesto e lhe diz:
___ Olha mulher, nesses casos a gente deve “abrir um olho para vender e dois para comprar”. Agora vê se aprende!
            A mulher se desculpa e o lembra de que “errar é humano”. Mas ela ainda não se deu por vencida e diz que a culpa era do marido e “se conselho fosse bom ninguém dava, vendia” e “falar é fácil, fazer é que é difícil”.
E que ele fosse logo fazer o que prometia há tempos.
            A discussão continua por mais uns dias. Desavença total, greve de sexo!
            O marido, já sem argumentos e não querendo dar continuidade à discussão, fica em silêncio, pois sabe que “antes calar que mal falar”.
            No dia seguinte, a mulher tem uma bela surpresa: o portão estava lá, novinho em folha! Toda sorridente, põe a mão na cintura, vai até o marido e diz:
___ “Nada como um dia depois do outro”.
Toma-o pela mão e o leva para o quarto ....
Equipe: Daniela Angelo Medeiros, Idaleti Goularte, Maria Janete Accordi

 
Cidade dos provérbios

            Na cidade dos provérbios a pressa é inimiga da perfeição, porque é sabido que devagar se vai ao longe e que esperta é a galinha que de grão em grão enche o papo.
            Os moradores da cidade dos provérbios não desperdiçam nenhuma oportunidade, pois eles sabem que mais vale um pássaro na mão que dois voando; que quem tudo quer nada tem e que a ocasião faz o ladrão.
            Lá, todos trabalham muito: ninguém conta com os ovos na barriga da galinha, pois bem sabem que discurso não enche barriga de ninguém.
            Sabe-se que a ociosidade é mãe de todos os vícios. E antes que o mal cresça, corta-se a cabeça.
            Zé do Dito é o prefeito da cidade. O pai foi prefeito também. Sabe como é: filho de peixe, peixinho é. Zé é um sujeito cuidadoso, que antes prefere calar que mal falar, pois sabe que o peixe morre pela boca.
            Você pode ser feliz na cidade dos provérbios, um lugar onde: errar é humano, cada cabeça uma sentença e onde quando um não quer, dois não brigam.
            Se você quer ser feliz um dia, fica aqui a dica: Se conselho fosse bom ninguém dava, vendia.

 

Antes que o mal cresça, corta-se a cabeça
Certo dia, numa pequena casa em um vilarejo muito distante, existia um velho senhor que trabalhava de marceneiro e logo se percebia, casa de ferreiro, espeto de pau, pois a mesma estava caindo em pedaços.
            Além de trabalhar como marceneiro, passeava todos os dias pelo bosque para contemplar a natureza, à procura de um grande amor, porém quem espera sempre alcança.
            Em um desses passeios encontrou seu amigo Paulo, que o aconselhava a procurar uma companheira para se casar no vilarejo próximo, mas se conselho fosse bom ninguém dava, vendia.
            No dia seguinte se arrumou todo em busca de sua amada, quando foi procurar por um traje de festa no baú descobriu que errar é humano, lembrando que não havia comprado um traje, porém sabia que ela não iria se importar, afinal, quem o feio o ama, bonito lhe parece.
            Lembrou de seu amigo Paulo e resolveu pedir-lhe um traje, mesmo sabendo que a roupa não lhe cairia bem e pensou: cavalo dado não se olha os dentes. Saiu devagar ao encontro de sua amada, não se preocupou, visto que devagar se vai ao longe e chegando ao vilarejo percebeu que existia um tumulto.
            Correu para ver o que era e descobriu: onde há fumaça, há fogo. Constatou que era uma briga de casal.
            Saindo de perto da multidão, ouviu o frei gritando: __ não há rosas sem espinhos, meus filhos amados!
            Refletiu no que viu e ouviu e concluiu que quem nada tem nada teme perder, decidiu então permanecer sozinho.

Equipe: Lilian Peres Bittencourte,  Sabrina Cardoso,  Ednéia Machado,  Lucélia Monteiro

 Os tolos são sábios enquanto calados

            Hoje pela manhã quando trabalhava na turma de correção de fluxo, fui surpreendida com determinadas atitudes dos alunos. Mas, afinal, tive que intervir, porque não se faz uma omelete sem quebrar os ovos.
            Imaginem a situação: uma aluna trouxe o material para a execução de um trabalho se nega a emprestar a pistola de cola quente aos colegas, alegando que todos deveriam estar com seus materiais e que ela não iria emprestar. Chamei a atenção dela, logo respondeu: não vou emprestar, pois o seguro morreu de velho.
            Ao ouvir a sua resposta, outro colega retruca, quem com ferro fere, com ferro será ferido. Outra menina murmura: casa de ferreiro, espeto de pau.
            Ela rapidamente respondeu: cada cabeça, uma sentença e além do mais tenho que me garantir, quero tirar dez no meu trabalho. Então, mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
            Na mesma hora, pensei na mãe dela, que estudou comigo: “filho de peixe, peixinho é”.
            Nesse momento resolvi conversar com a turma, se bem que se conselho fosse bom ninguém dava, vendia, mesmo assim vou tentar.
____Acalmem-se, queridos alunos, nada como um dia após o outro, temos que saber compartilhar os objetos em sala de aula, pois a minha avó sempre dizia: “antes que o mal cresça, corta-se a cabeça”, ou seja, não quero mais essas discussões em sala de aula. Todos precisamos um dos outros, nada como o diálogo e o entendimento.

Equipe: Andréa, Fernanda e Patrícia

 A mais longa jornada começa com o primeiro passo

            Em uma cidadezinha bem longe, mas bem longe de tudo que conhecemos, morava um menino que não sabia se quer reconhecer as letras do alfabeto.
            Então, quando ele completou seis anos, sua mãe fez questão de colocá-lo na escola para que pudesse começar a esboçar seus primeiros rabiscos. Essa decisão foi tomada porque a mãe do menino acredita que é melhor curvar o galho enquanto ele é novo.
            O menino muito impaciente já queria pegar os livrinhos da biblioteca para ler as historinhas, porém, como ainda não conhecia as palavras, todas as tardes saía da escola chorando.
            Sua mãe, muito carinhosa, chegava perto dele e pedia para que ele tivesse muita calma, porque a pressa é inimiga da perfeição; e que ele ainda aprenderia a ler e muito bem.
            Dias se passaram e a mãe observou que o menino não conseguia ler. Ela pensou: “  Água mole em pedra dura tanto bate até que fura, por isso, vou ajudá-lo, todos os dias; uma vez que devagar se vai ao longe.
            A criança aos poucos começou a soletrar algumas palavras, então a mãe, muito satisfeita, usou aquele velho ditado para expressar sua emoção: “de grão em grão, a galinha enche o papo”. Isso porque aos pouquinhos ele reconhecia letra por letra.
            Agora, ele pensou: “Caiu na rede é peixe”, consigo ler todos os livros que gosto!
            Mamãe, sempre disse que: “Se conselho fosse bom ninguém dava, vendia”. Hoje sou grande e que bom que segui os conselhos dessa mulher tão sábia; só quis o meu bem.
            O tempo passou e então, a mãe percebeu que o menino estava viciado em leitura. Ele já não tinha tempo para outras coisas. Isso foi ótimo; pensou a mãe e disse:___ É, a ociosidade é mesmo a mãe de todos os vícios; porém este é o melhor vício que uma pessoa pode ter.
            Então, fica como lição: “Ao homem ousado, a fortuna estende a mão”. Seja um bom leitor!

Equipe: Maria de Lourdes Souza ,   Marileidi Munari,  Paula G. S. André

           



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