CONECTIVOS São as conjunções empregadas no texto para ordenar as ideias. Vejamos cada uma delas e exemplos: aditivas (indicam soma, adição): e, nem, mas também, mas ainda. Ex.: Foi à escola e voltou Ex.: Fomos ao parque e ao cinema adversativas (indicam oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto. Ex.: Estudou, mas não foi bem na prova. Ex.: Trabalha muito, porém não ganha bem. alternativas (indicam alternância, escolha): ou, ou... ou, ora...ora, quer... quer. Ex.: Ou estuda ou trabalha Ex.: Sairemos de casa quer faça chuva quer faça sol. conclusivas (indicam conclusão): pois (posposto ao verbo), logo, portanto, então. Ex.: A casa caiu pois os alicerces cederam. Ex.: Ele escorregou porque o chão estava molhado. explicativas (indicam explicação): pois (anteposto ao verbo), porque, que. Ex.: Já deve ter chegado, pois saiu há horas. Ex.: Os alunos tomaram chuva, porque chegaram todos molhados. causais (exprimem causa, motivo): porque, visto que, já que, uma vez que, como, etc. Ex.: Gostou da comida, visto que voltou. condicionais (exprimem condição): se, caso, contanto que, desde que, etc. Ex.: Apareça em casa se você voltar à cidade. consecutivas (exprimem resultado, consequência): que (precedido de tão, tal, tanto), de modo que, de maneira que, etc. Ex.: Tanto gostou da viagem que quis voltar. comparativas (exprimem comparação): como, que (precedido de mais ou menos), etc. Ex.: Uma é mais bonita que a outra. (o verbo é, no final da frase, está oculto) Ex.: São tão bonitas como as outras. (o verbo são, no final da frase, está oculto) conformativas (exprimem conformidade): como, conforme, segundo, etc. Ex.: Pagou conforme combinou. concessivas (exprimem concessão): embora, se bem que, ainda que, mesmo que, conquanto, etc. Ex.: Deixei-a ir ainda que desejasse sua companhia. temporais (exprimem tempo): quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, etc. Ex.: Eu já estava em casa quando ela chegou. finais (exprimem finalidade): a fim de que, para que, que, etc. Ex.: Ele trabalhou muito a fim de que pudesse vencer na vida. proporcionais (exprimem proporção): à proporção que, à medida que, etc. Ex.: A enchente aumentava à proporção que a chuva caia.
SUGESTÃO DE
ATIVIDADES SOBRE COERÊNCIA E COESÃO
Correção de Fluxo
Renata chegou de viagem ontem, (aditiva) saiu hoje de manhã para trabalhar. (adversativa) estava exausta e mal conseguiu aguentar-se o dia todo. (temporal) voltou para casa encontrou seu namorado à sua espera. (concessiva) desejasse dormir, ela o recebeu com um largo sorriso, (explicativa) não se viam há dias. Tomou um banho (aditiva) se recompôs (final) fossem ao cinema. O fim do dia de Renata foi muito bom, (concessiva) estivesse mais cansada, faria tudo de novo.
2- Complete o texto abaixo, com as
palavras destacadas, de forma a torná-lo coeso e coerente:
A ansiedade costuma surgir___________________se enfrenta uma situação desconhecida. Ela é benéfica_____________prepara a mente para desafios, _________ falar em público. _________________,_____________________ provoca preocupação exagerada, tensão muscular, tremores, insônia, suor demasiado, taquicardia, medo de falar com estranhos ou de ser criticado em situações sociais, pode indicar uma ansiedade generalizada, ______________________ requer acompanhamento médico, ou até transtornos mais graves,_______________________ fobia, pânico ou obsessão compulsiva. __________________ apenas 20% das vítimas de ansiedade busquem ajuda médica, o problema pode e deve ser tratado. _______________ se procure um clínico-geral num primeiro momento, é importante a orientação de um psiquiatra, _____________________prescreverá a medicação adequada. A terapia, em geral, é à base de antidepressivos. "Hoje existe uma geração mais moderna desses remédios", explica o psiquiatra Márcio Bernik, de São Paulo, coordenador do Ambulatório de Ansiedade, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. "____________mais eficazes, não provocam ganho de peso nem oscilação hormonal”. Fonte: Claudia, nov. 2000.
3- Leia a música abaixo:
“Ainda que eu falasse
a língua dos homens.
E falasse a língua
dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o
amor.
Que conhece o que é
verdade.
O amor é bom, não
quer o mal.
Não sente inveja ou se
envaidece.”
Fonte:
http://vagalume.uol.com.br/legiao-urbana/monte-castelo.html - Acesso em:
21/05/2008.
4-A expressão “se
envaidece”, destacada no fragmento acima, refere-se:
a)
Aos homens.
b)
Aos anjos.
c)
Ao amor.
d) Ao mal.
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domingo, 30 de setembro de 2012
ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO
domingo, 12 de agosto de 2012
TEXTOS CRIADOS A PARTIR DE PROVÉRBIOS
CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA TURMAS CORREÇÃO DE FLUXO
LÍNGUA PORTUGUESA
“SABERES
NECESSÁRIOS A PRÁTICA EDUCATIVA”
Nossa
Vida
O sol nasce para todos, mas
algumas pessoas não conseguem perceber o nascer do sol e acabam desperdiçando
algumas oportunidades e acabam
esquecendo daquele velho ditado “mais vale um pássaro na mão do que dois
voando”. Às vezes as pessoas não percebem que “devagar se vai ao longe”. Quando
a oportunidade que surge não é a esperada, pensamos “Nada como um dia após o
outro”, nem sempre o que desejamos é o ideal. Devemos lembrar de que não
podemos pular etapas na nossa vida porque “não se faz uma omelete sem quebrar
os ovos”.
Durante a caminhada da vida
encontraremos muitos obstáculos que teremos que vencer “não há rosas sem
espinhos”. Deus nos proporciona momentos únicos que servem como aprendizado,
porém nunca estamos satisfeitos, queremos sempre mais e esquecemos que “cavalo
dado não se olha os dentes”.
“A mais longa jornada começa
com um primeiro passo”, nunca devemos desistir de nossos sonhos por mais longe
e difícil que ele esteja. “A confiança é planta de crescimento lento”, vale
lembrar de que se tivermos confiança, aos poucos atingiremos as nossas metas e
objetivos.
Sejamos confiantes, pois
“quem espera sempre alcança”. Aproveitamos as oportunidades que nos são dadas,
pois elas podem não se repetir e lembremos-nos do provérbio “Não ponha o chapéu
onde a mão alcança”, para não se iludir, não cansar.
Equipe: Gislaine, Beatriz e
Juci
Numa
Cidadezinha Qualquer
Numa cidadezinha qualquer
morava um jovem casal. O homem era um serralheiro muito respeitado na cidade. A
mulher, uma simples dona de casa. Ela vivia lhe pedindo que consertasse a grade
do portão que havia quebrado. Ela insistia, pois pensava que “água mole em
pedra dura, tanto bate até que fura”. Porém, o marido sempre com a desculpa que
não tinha tempo e que amanhã o faria, pois queria fazer bem feito e que “a
pressa é inimiga da perfeição”. Por outro lado, a mulher rebatia:
___ É assim mesmo, “casa de ferreiro, espeto de
pau”.
E assim a vida seguia ...
Um
belo dia, a mulher já cansada de esperar resolveu aprontar uma para o marido.
Foi numa serralheria concorrente e comprou um portão, o mais barato que havia.
Quando
o marido se deu conta, o portão já estava instalado, porém de maneira
grosseira, de forma que nem fechava direito. Ele então pergunta à mulher:
___ O que é aquilo?
A mulher toda orgulhosa responde:
___ É o portão novo que eu comprei, e bem
baratinho. Mais barato que os seus!
O marido, cheio da razão, fala:
___ Pois é, “o barato sai caro”, pois agora
vou ter que gastar para arrumá-lo.
Acrescenta
ainda que ela não deveria ter ido justamente no concorrente mais desonesto e
lhe diz:
___ Olha mulher, nesses casos a gente deve
“abrir um olho para vender e dois para comprar”. Agora vê se aprende!
A
mulher se desculpa e o lembra de que “errar é humano”. Mas ela ainda não se deu
por vencida e diz que a culpa era do marido e “se conselho fosse bom ninguém
dava, vendia” e “falar é fácil, fazer é que é difícil”.
E que ele fosse logo fazer o que prometia há
tempos.
A
discussão continua por mais uns dias. Desavença total, greve de sexo!
O
marido, já sem argumentos e não querendo dar continuidade à discussão, fica em
silêncio, pois sabe que “antes calar que mal falar”.
No
dia seguinte, a mulher tem uma bela surpresa: o portão estava lá, novinho em
folha! Toda sorridente, põe a mão na cintura, vai até o marido e diz:
___ “Nada como um dia depois do outro”.
Toma-o pela mão e o leva para o quarto ....
Equipe: Daniela Angelo Medeiros,
Idaleti Goularte, Maria Janete Accordi
Cidade
dos provérbios
Na
cidade dos provérbios a pressa é inimiga da perfeição, porque é sabido que
devagar se vai ao longe e que esperta é a galinha que de grão em grão enche o
papo.
Os
moradores da cidade dos provérbios não desperdiçam nenhuma oportunidade, pois eles
sabem que mais vale um pássaro na mão que dois voando; que quem tudo quer nada
tem e que a ocasião faz o ladrão.
Lá,
todos trabalham muito: ninguém conta com os ovos na barriga da galinha, pois
bem sabem que discurso não enche barriga de ninguém.
Sabe-se
que a ociosidade é mãe de todos os vícios. E antes que o mal cresça, corta-se a
cabeça.
Zé
do Dito é o prefeito da cidade. O pai foi prefeito também. Sabe como é: filho
de peixe, peixinho é. Zé é um sujeito cuidadoso, que antes prefere calar que
mal falar, pois sabe que o peixe morre pela boca.
Você
pode ser feliz na cidade dos provérbios, um lugar onde: errar é humano, cada
cabeça uma sentença e onde quando um não quer, dois não brigam.
Se
você quer ser feliz um dia, fica aqui a dica: Se conselho fosse bom ninguém
dava, vendia.
Antes
que o mal cresça, corta-se a cabeça
Certo dia, numa pequena casa em um vilarejo
muito distante, existia um velho senhor que trabalhava de marceneiro e logo se
percebia, casa de ferreiro, espeto de pau, pois a mesma estava caindo em
pedaços.
Além
de trabalhar como marceneiro, passeava todos os dias pelo bosque para
contemplar a natureza, à procura de um grande amor, porém quem espera sempre
alcança.
Em
um desses passeios encontrou seu amigo Paulo, que o aconselhava a procurar uma
companheira para se casar no vilarejo próximo, mas se conselho fosse bom
ninguém dava, vendia.
No
dia seguinte se arrumou todo em busca de sua amada, quando foi procurar por um
traje de festa no baú descobriu que errar é humano, lembrando que não havia
comprado um traje, porém sabia que ela não iria se importar, afinal, quem o
feio o ama, bonito lhe parece.
Lembrou
de seu amigo Paulo e resolveu pedir-lhe um traje, mesmo sabendo que a roupa não
lhe cairia bem e pensou: cavalo dado não se olha os dentes. Saiu devagar ao
encontro de sua amada, não se preocupou, visto que devagar se vai ao longe e
chegando ao vilarejo percebeu que existia um tumulto.
Correu
para ver o que era e descobriu: onde há fumaça, há fogo. Constatou que era uma
briga de casal.
Saindo
de perto da multidão, ouviu o frei gritando: __ não há rosas sem espinhos, meus
filhos amados!
Refletiu
no que viu e ouviu e concluiu que quem nada tem nada teme perder, decidiu então
permanecer sozinho.
Equipe:
Lilian Peres Bittencourte, Sabrina Cardoso, Ednéia Machado, Lucélia Monteiro
Os
tolos são sábios enquanto calados
Hoje
pela manhã quando trabalhava na turma de correção de fluxo, fui surpreendida
com determinadas atitudes dos alunos. Mas, afinal, tive que intervir, porque
não se faz uma omelete sem quebrar os ovos.
Imaginem
a situação: uma aluna trouxe o material para a execução de um trabalho se nega
a emprestar a pistola de cola quente aos colegas, alegando que todos deveriam
estar com seus materiais e que ela não iria emprestar. Chamei a atenção dela,
logo respondeu: não vou emprestar, pois o seguro morreu de velho.
Ao
ouvir a sua resposta, outro colega retruca, quem com ferro fere, com ferro será
ferido. Outra menina murmura: casa de ferreiro, espeto de pau.
Ela
rapidamente respondeu: cada cabeça, uma sentença e além do mais tenho que me
garantir, quero tirar dez no meu trabalho. Então, mais vale um pássaro na mão
do que dois voando.
Na
mesma hora, pensei na mãe dela, que estudou comigo: “filho de peixe, peixinho
é”.
Nesse
momento resolvi conversar com a turma, se bem que se conselho fosse bom ninguém
dava, vendia, mesmo assim vou tentar.
____Acalmem-se, queridos alunos, nada como um
dia após o outro, temos que saber compartilhar os objetos em sala de aula, pois
a minha avó sempre dizia: “antes que o mal cresça, corta-se a cabeça”, ou seja,
não quero mais essas discussões em sala de aula. Todos precisamos um dos
outros, nada como o diálogo e o entendimento.
Equipe: Andréa, Fernanda e Patrícia
A
mais longa jornada começa com o primeiro passo
Em
uma cidadezinha bem longe, mas bem longe de tudo que conhecemos, morava um
menino que não sabia se quer reconhecer as letras do alfabeto.
Então,
quando ele completou seis anos, sua mãe fez questão de colocá-lo na escola para
que pudesse começar a esboçar seus primeiros rabiscos. Essa decisão foi tomada
porque a mãe do menino acredita que é melhor curvar o galho enquanto ele é
novo.
O
menino muito impaciente já queria pegar os livrinhos da biblioteca para ler as
historinhas, porém, como ainda não conhecia as palavras, todas as tardes saía
da escola chorando.
Sua
mãe, muito carinhosa, chegava perto dele e pedia para que ele tivesse muita
calma, porque a pressa é inimiga da perfeição; e que ele ainda aprenderia a ler
e muito bem.
Dias
se passaram e a mãe observou que o menino não conseguia ler. Ela pensou: “ Água mole em pedra dura tanto bate até que
fura, por isso, vou ajudá-lo, todos os dias; uma vez que devagar se vai ao longe.
A
criança aos poucos começou a soletrar algumas palavras, então a mãe, muito
satisfeita, usou aquele velho ditado para expressar sua emoção: “de grão em
grão, a galinha enche o papo”. Isso porque aos pouquinhos ele reconhecia letra
por letra.
Agora,
ele pensou: “Caiu na rede é peixe”, consigo ler todos os livros que gosto!
Mamãe,
sempre disse que: “Se conselho fosse bom ninguém dava, vendia”. Hoje sou grande
e que bom que segui os conselhos dessa mulher tão sábia; só quis o meu bem.
O
tempo passou e então, a mãe percebeu que o menino estava viciado em leitura.
Ele já não tinha tempo para outras coisas. Isso foi ótimo; pensou a mãe e
disse:___ É, a ociosidade é mesmo a mãe de todos os vícios; porém este é o
melhor vício que uma pessoa pode ter.
Então,
fica como lição: “Ao homem ousado, a fortuna estende a mão”. Seja um bom
leitor!
Equipe: Maria de Lourdes Souza ,
Marileidi Munari,
Paula G. S. André
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